A professora Creusa, da EMEF Jorge Americano, pediu que eu passasse para o Braille os números em Inglês. Ela tinha realizado a atividade com o Raphael em sala regular e ele fez até o número mil, mas tudo em português.
Avaliei os alunos e percebi que alguns, mesmo tendo aulas de inglês, escrevem o que ouvem literalmente em nossa língua materna. Por exemplo:
Inglês | Como o aluno escreve | Significado |
dog | dogui | cão |
one | uam | 1 |
teacher | titier | professor |
Realizei com eles a semana do Inglês. Através de jogos, adaptados as suas necessidades, fomos nos habituando a ouvir e escrever as palavras nesta língua. Os alunos não receberem o livro de inglês em Braille, ou em tipos ampliados, não enxergam a lousa e para o colega ditar a atividade é complicado e lento, entre outras questões.
É claro que em uma semana ninguém aprende inglês, mas foi uma forma de compreender que não necessariamente o que se ouve é o que deve ser escrito.
Fizemos várias competições e deu para perceber que tendo o cuidado com a adaptação é possível aprender até mesmo inglês.
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