O sorobã é um instrumento de cálculo. Não foi inventado para o uso de deficientes visuais, mas tem mostrado uma eficiente aplicação para este fim.
Foi em 1949 que Joaquim Lima de Moraes, adaptou o Sorobã para uso de cegos, após aprender a técnica com imigrantes japoneses.
Com exceção de Raphael, os outros alunos pouco ou nada conheciam sobre este instrumento.
Foi em 1949 que Joaquim Lima de Moraes, adaptou o Sorobã para uso de cegos, após aprender a técnica com imigrantes japoneses.
Com exceção de Raphael, os outros alunos pouco ou nada conheciam sobre este instrumento.
Através do sorobã é possível realizar as quatro operações com muita tranquilidade!
Pesquisas indicam que o uso do sorobã melhora a concentração, propicia uma observação mais atenta, o rápido processamento de informações e o cálculo mental.
Crianças com baixa visão podem usar sorobã?
Qualquer pessoa pode usar o sorobã, independente de ter ou não uma deficiência visual. Sabe-se que a pessoa com baixa visão deve ter seu resíduo visual estimulado, mas o uso deste instrumento não impede que isto aconteça. O sorobã é apenas mais um recurso, dentro de tantas outras possibilidades, que favorece inúmeras habilidades, além de tornar o cálculo mais rápido.
Certa dia Gabriel (foto) estava aprendendo potenciação e demorou aproximadamente quarenta minutos para executar o seguinte exercício (5³). Conclui que não era dificuldade de compreensão, no raciocínio, mas sim a impossibilidade real de visualizar a tarefa com nitidez. Assim, não deixando de estimular e utilizar a visão residual, mas acreditando na possibilidade de maior rendimento educacional começamos a utilizar o sorobã.
Inclusão não combina com inflexibilidade!
Deve ficar claro que o uso do sorobã deve ser visto como mais um recurso, mais uma possibilidade de tornar sua vida acadêmica mais funcional. A utilização deve ser livre de preconceitos. Este instrumento é utilizado com ênfase nas culturas orientais, independente dos sujeitos terem ou não uma deficiência visual.